sexta-feira, dezembro 24, 2004

ho ho ho

bom natal, ano novo e o diabo a quatro.
volto em janeiro, bye bye!

*just keep swimming, just keep swimming...*

terça-feira, dezembro 14, 2004

Manduca

Ahá! eu sei quem é Manduca e nem tive que pesquisar com a dona Regina (saudosa dona Regina!! smack!)
Ontem entreguei o último trabalho da última cadeira da faculdade: "A Insustentável Leveza do Ser - um exerício intrerpretativo". O título é bonito, mas na verdade o texto é recauchutado de um trabalho do sexto semestre... hehe
O fato é que, ao pensar que este era o último, me lembrei do primeiro. Tarados Escoceses. Como esquecê-los? Lembro do nome de Thomas Reid e lembro que eles, como bons escoceses, eram contra o empirismo inglês. O que eram de fato os empirismos deles, se eram diferentes dos empirismos dos outros, não lembro. Lembro muito bem, por outro lado, do fim de semana de criação do bendito trabalho, de como eu e Manduca o fizemos via e-mail e icq, de como ficamos constrangidas ao ter que pedir para o professor-destino do trabalho para que imprimisse um arquivo chamado tarados escoceses.doc, e de como, na apresentação oral, a Amanda comeu todo o meu tempo de apresentação, para meu desespero e para deleite dos colegas que assistiam à cena de eu tentando fazer sinais para que ela calasse a boca... Ah, bons tempos... hehe
A boa, velha e extinta galera do fundão... saudades...
Por mais que faculdade às vezes seja um saco, por mais que às vezes dê vontadede mandar tudo às favas (eu que o diga), ainda assim acho que vale a pena, só pra eu poder dizer que meu primeiro trabalho da faculdade de psicologia foi sobre tarados. Acho que aí já despontava um pouco de afinidade com psicanálise. *piada interna*

sexta-feira, dezembro 10, 2004

eu odeio ter que dizer isso, mas...

told you so...

amigo secreto


Ontem teve amigo secreto da faculdade. A Thai me deu sabonetinhos perfumados. Até aí, tudo bem. O melhor foi o motivo. Segundo ela, eu sou tão branquinha, tão limpinha, que o presente que ela pensou em me dar foi esse... hehe
Quanto ao meu amigo secreto, o caríssimo (ma non troppo) colega Tugo/ EdeVítorGar ganhou uma edição de Édipo Rei + Antígona, que é pra ele se instrumentar cada vez mais para a elaboração de sua teoria máxima: a das putas ou das que voam. Peçam que ele explique...

quarta-feira, dezembro 08, 2004

quase férias

bom, férias de verdadinha só em fevereiro, mas já dá pra sentir um cheirinho de folga no ar... fora que tem todas essas festinhas de fim de ano, então a diversão é garantida... amigo secreto, cachorro-quente, bolo e guaraná... fora a falta absoluta de recursos financeiros, este está sendo um dos melhores dezembros... yay!

terça-feira, novembro 30, 2004

fim de semestre

está sendo mais tranquilo que eu esperava... os trabalhos saem fácil, fácil... só tem uma prova do além, amanhã, mas é só... estudo de caso saiu, monografia da psicopedagogia saiu... tá-dá!
e amanhã recebo os pacientes novos! :o)

sexta-feira, novembro 19, 2004

fim de semana em boa companhia


lá vamos nós para mais um fim de semana, dessa vez eu vou acompanhada por boas leituras.

domingo, novembro 14, 2004

sobre o sintoma na modernidade


vem chegando o verão... hehe

sexta-feira, novembro 12, 2004

nem fodendo

sair hoje? com essa chuva? ir pra estágio?
NEM FODENDO!
Feriadão começou mais cedo.

ops!


Quase que me esqueço: eu e a Thai na festa da turma no Gê Powers, dia 28 de outubro. E não, nós não vivemos na noite...

sexta-feira, outubro 22, 2004

on the run again

"run, rabbit, run
dig that hole, forget the sun
and when at last the work is done
don't sit down, it's time to dig another one"

e a vida continua, e o tempo corre mais que o vento.

segunda-feira, outubro 18, 2004

Laconia

não é bonitinha essa minha bisneta? não dá vontade de abraçar e pôr no colo até ela ronronar?
sigo na vontade de te encontrar mais vezes e passar da região da Laconia. beijo.


quarta-feira, setembro 15, 2004

turmoil

leave me be

sábado, setembro 11, 2004

speechless

parece que depois de ler Clarice, qualquer baboseira que eu escreva será um atentado à sagrada arte de emitir palavras.
boa noite
talvez amanhã eu acorde menos impressionada.

"It's alive!" ou "Uma aprendizagem"

"Não, nem que dependesse de Lóri, ela não quereria ter com muita frequência o estado de graça. Seria como cair num vício, ela se tornaria contemplativa como os tomadores de ópio. E se aparecesse mais a miúdo, Lóri tinha certeza de que abusaria: passaria a querer viver permanentemente em graça. E isto representaria uma fuga imperdoável ao destino humano, que era feito de luta e sofrimento e perplexidade e alegrias."

Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, Clarice Lispector

sábado, agosto 28, 2004

eu devia ter um laptop

porque só tenho idéias de boas escrituras no quentinho da minha cama, quando o homenzinho da areia, segundo a singela definição da Amanda, vem jogar areia nos olhos da gente. Aí fico eu, pobre escrava da minha blue-mind, me degladiando horas e horas pra conseguir cuspir meia dúzia de palavras bobas. Não que eu não seja boba, é claro que sou, silly as hell, mas bem que as boas idéias podiam se conservar só mais um pouquinho na minha cabeça doida...

quarta-feira, agosto 25, 2004

nem vem

vão se danar, hoje começam as aulas desse semestre. saco.
pelo menos é o último com aulas. depois trabalho de graça mais um pouco e finalmente pego o canudo... lá em 2006, eu acho. saco.

Nobody does it better :o)

Lyrics by Carol Bayer Sager
Sung by Carly Simon

Nobody does it better,
Makes me feel sad for the rest.
Nobody does it half as good as you,
Baby, you're the best.

I wasn't looking, but somehow you found me.
I tried to hide from your love light,
But like heaven above me, the spy who loved me,
Is keeping all my secrets safe tonight.

And nobody does it better,
Though sometimes I wish someone could,
Nobody does it quite the way you do,
Why'd you have to be so good?

The way that you hold me, whenever you hold me,
There's some kind of magic inside you,
That keeps me from running but just keep it coming.
How'd you learn to do the things you do?

And nobody does it better,
Makes me feel sad for the rest.
Nobody does it half as good as you,
Baby, baby, darling, you`re the best.

segunda-feira, agosto 23, 2004

sobre o arrependimento

se matasse, ai de mim!
mas enquanto isso a vida segue, agente tropeça, às vezes cai, se estabaca no chão, aí levanta, vê que algumas coisas dão certo, que algumas escolhas foram bem feitas e se agarra nisso com unhas e dentes, porque a gente é mortal, fraquinho e bobo.
fiz merda? fiz! muita! desisti e voltei atrás com o rabinho entre as pernas, mas sem nunca saber mesmo se tomei a decisão certa. azar do goleiro.
Torturava-se com recriminações, mas terminou por se convencer de que era no fundo normal que não soubesse o que queria: nunca se pode saber aquilo que se deve querer, pois só se tem uma vida e não se pode compará-la com as vidas anteriores nem corrigi-la nas vidas posteriores.
Não existe meio de verificar qual é a boa decisão, pois não existe termo de comparação. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida? É isso que faz com que a vida pareça sempre um esboço. No entanto, mesmo "esboço" não é a palavra certa porque um esboço é sempre um projeto de alguma coisa, a preparação de um quadro, ao passo que o esboço que é a nossa vida não é o esboço de nada, é um esboço sem quadro.
Tomas repete para si mesmo o provérbio alemão: einmal ist keinmal, uma vez não conta, uma vez é nunca. Não poder viver senão uma vida é como não viver nunca.
Já dizia o Kundera (Insustentável, p. 14)

manduchinha

internerd freak de bosta é tu, tá?
e sim, eu também te amo!

quarta-feira, agosto 18, 2004

não, não e não!

Parem de me mandar e-mails do multiply, eu NÃO vou adquirir mais esse vício.

terça-feira, agosto 17, 2004

quequié? nunca viu?


é, pijama na terça ao meio-dia é pra quem pode...
estou em crise com o curso de novo... será que quando eu me formar passa??? hehe
acho que se as pessoas fossem um pouco mais sensatas e dessem férias aos escraviários, a saúde de muita gente iria bem melhor...

Que prozac que nada, viva a Sony!

Apologia ao uso indiscriminado de walkmans, discmans,
MP3 players e qualquer tipo de player portátil:
É impressionante o efeito otimizador de humor que essas coisas têm. Não falo aqui dos radinhos, porque rádio tem o dom de ser extremamente inconveniente, aliás, programadores de rádios têm. Falo dos devices que te possibilitam escolher a tua playlist favorita e curtir música ininterruptamente.
[nerd mode on]
E é claro que a criação de uma boa playlist é uma arte que poucos dominam. Bruce era um bom fazedor de fitinhas, muitas ainda freqüentam meu walkman. Ando fazendo seleções com propósitos específicos, tipo: as levanta humor sempre incluem Madonna e Ben Folds Five. As de treinamento vocal são viajantes, mas em essência têm músicas com vocais femininos e com grau de dificuldade crescente, que é pra dar tempo da garganta aquecer. Tem as bate-cabeça que são meio lava alma.
[nerd mode off]
Nerdices à parte, podem ter certeza de que se um dia me encontrarem com fones, meu humor vai estar ótimo. E preciso comprar mais fitas! (ou juntar dinheiro pra um MP3 player...)

Couple in black with no noses


Olha que felizes depois de três horas de colação de grau da Enfermagem/UFRGS. Eu já estava seqüelada mas segui bravamente à recepção da formanda Karen, agora enfermeira desempregada...

sexta-feira, agosto 13, 2004

Cachorro louco!

Chutei o balde! E deu certo! \o/
É a minha sexta-feira 13 preferida de todos os tempos!
E dá-lhe assistir a abertura das olimpíadas com os doidos!

sábado, agosto 07, 2004

eu adoro a cigana do orkut

Today's fortune:
You will inherit a large sum of money.

Murphy, goddammit!

Malditos sejam os que não se valem de telefone. Malditos sejam os que não comparecem a compromissos marcados com antecedência. Malditos sejam os que fazem isso aos sábados pela manhã. Burgueses umbigocêntricos, eu vos amaldiçôo!

sexta-feira, agosto 06, 2004

A Mad Tea Party


The Hatter opened his eyes very wide on hearing this; but all he said was `Why is a raven like a writing-desk?'

comfortably numb

Que não entendam mal, eu não estou chapada ouvindo Pink Floyd, mas ando num estado de torpor mental, indo pra lá e pra cá, vendo o tempo passar. A trilha sonora poderia ser incrementada com a inclusão da Carolina do Chico, também.
Me digam, quando é que a atração principal começa? Cansei do show de abertura.

domingo, agosto 01, 2004

spotless mind

i rather live in pain than to live in vain, thou. spotless mind is not for me. i live on reminiscing.

Main Entry: memory laneFunction: noun: an imaginary path through thenostalgically remembered past - usually used in such phrases as a walk down memory lane

shit happens. all the time. there are infinite possibilities of screwing up something nice. I felt like destroying something beautiful, edward norton said. when will i feel like it? scares the heck out of me. but then again, shit happens all the time. and i wanna enjoy the shitless moments in between.

quinta-feira, julho 22, 2004

o retorno do recalcado

retirado do Strange Dejavu
"Nothing fixes a thing so intensely in the memory as the wish to forget it."
Michel de Montaigne (1533-1592)
e não é que o Freud tinha razão? Velho safado.

quarta-feira, julho 21, 2004

Always on the run...


Escapa. Uma fuga sem fim, como naqueles filmes policiais de Hollywood com um mocinho injustiçado fugindo de carro pelas estradas do país, se esquivando dos policiais e dos bandidos que o perseguem. Essa é sua vida. On the road, eternally. E nada o toca. Seu carro em constante movimento impede que qualquer coisa se aproxime. Nada o atinge. É tão invencível quanto isolado. Esse é o paradoxo da sua vida. Tudo que mais anseia é que algo o atinja, tudo que mais teme é que algo o alcance.

terça-feira, julho 20, 2004

roupa nova

esvazia-se como um saco de arroz furado - no começo não se nota, mas pouco a pouco os grãozinhos escorrem, e o saco murcha devagarinho... fica a forma vazia de conteúdo, e o que era antes um exercício de expressão acaba por ser... isso.

Which Madonna Video Are You?


You're the life of the party. You dance and sing, get up and do your thing... People want to be you. People want to have sex with you. You are inspired by the famous hollywood icons and embody everything about them. You have a very bountiful social life and love living it. You make the rules but remember, you're still just a kid at heart. And when life gets you down, strike a pose!

 Posted by Hello

Ah, imagina se eu não ia fazer esse teste... :o)

ao mestre com carinho

Nah, Mr. Bacharach é o máximo. E não tem volta.
Sabe a musiquinha da vinheta cafona da MTV que tem cenas de casamento? É do Burt!
 
(chorus)
Living together, growing together, just being together,
That's how it starts.
Three loving hearts all
Pulling together, working together, just building together,
That makes you strong.
If things go wrong we'll still get along somehow,
Living and growing together.
(Living Together, Growing Together written by B. Bacharach)

sábado, julho 17, 2004

férias... kinda

no time to waste
no time to die
no time to learn
everything you ought to
 
it's time to come

segunda-feira, julho 12, 2004

parabénS no plural

Feliz aniversário pra duas pessoas "loucas de especiais".
Ele é daqueles amigos de fé, que tu pode contar qualquer merda, aqueles teus medos mais fundos, pode dar a tua cara a tapa e expôr as tuas fraquezas que ele não só não se espanta como ainda te dá uma força e levanta teu moral. Foi sábado, e eu nem dei feliz aniversário, dei um abraço atrasado hoje, só. Às vezes fico com medo que ele não saiba o quanto é importante pra mim, mas é sim, mesmo que a gente não se fale o suficiente.
Ela é uma grata surpresa da faculdade, pra provar que o mundo não é tão idiota e nada a ver quanto parece. Beijinhos pra minha bisneta preferida! E desde já peço desculpas por não ir na pizzaria, mas hoje é o dia do "dá ou desce", vem uns colegas aqui em casa hoje depois da aula pra gente terminar mais um trabalho, que pra mim é o último.
E já que estou maníacazinha hoje, aproveito pra falar mais. Estou com saudade de sentir prazer. Estou com saudade de ficar à toa, assim, largada. Odeio todas as responsabilidades que tenho, e aí vem o discurso obsessivo, porque nunca acho que estou à altura. Foi uma vitória terminar os trabalhos deste semestre, depois de me degladiar por semanas, finalmente me convenci que não é tão mau assim escrever qualquer-bobagem e entregar assim, sem pensar muito. Não fiz trabalhos brilhantes, me convenci de que não conseguiria nunca fazer trabalhos brilhantes sobre os assuntos propostos. BURROCRACIA da palavra e era isso, porque quero me formar de uma vez e sair daquela faculdade. Já é hora. Move on- that's what she told me.
E o showzinho de sábado foi legal, quando esqueci das letras por causa do nervoso, enrolei bem e foi isso. A segunda parte foi mais sofrida, mas a essa altura o teor alcoólico da platéia já não era mais propícia a um senso musical apurado. Agradecimentos ao meu vegetal preferido pelo seu apoio, carona e paciência eterna com meus chiliques.

quinta-feira, julho 08, 2004

manhêeeee!

Quero colo. Tou carente de colo de família. Quero ficar no sofá da minha vó vendo bobagem na tv e falando do tempo. Quero sair comprar roupa com a minha mãe. Quero ficar na internet junto com meu pai. :o/

segunda-feira, julho 05, 2004

Have I told you lately that I love you?

Have I told you there's no one else above you?
You fill my heart with gladness, take away my sadness
Ease my troubles, that's what you do.

E não é que Rod Stewart canta na minha cabeça?

quinta-feira, julho 01, 2004

;)

Meio-sorriso bobo no rosto. Pari.

quarta-feira, junho 30, 2004

Break (down?)

Tá, eu sei, tá feia a coisa, faz duzentos dias que tá o mesmo post ali, né. Mas me perdoem, essa vida de estudante de psicologia é uma merda, chega no fim do semestre e tem aquele matar ou morrer... tou tentando matar os trabalhos todos antes que eles me matem, ou antes que a insônia me condene a uma existência anestesiada e maníaca-paranóide. E esse processo de sentar e escrever sobre coisas que ainda não estão maduras o suficiente na minha cabeça extingue as minhas forças para escrever o que quer que seja. Estou virando uma burocrata das palavras, escrevendo apenas para cumprir prazos e obrigações. E a vivência de satisfação que se foda, porque por enquanto ela é apenas uma citação no meu pré-projeto de monografia do estágio.
Beijos a todos que vivem, e me esperem, porque em breve ressurgirei das trevas.

segunda-feira, junho 21, 2004

testando

vou ver se essa coisa de postar via email funciona

blah blah blah

é como me sinto, assim, blá blá blá. tenho vontade de escrever, mas só sai blá blá blá. Tenho vontade de falar, mas só sai blá blá blá. Acho que vou fechar a matraca e fazer as coisas que tenho que fazer, aproveitar essa fase maníaca e detonar todos os trabalhos de fim de semestre. e ver se consigo perder o medo de assumir compromisso. e de desassumir também.

domingo, junho 20, 2004

Time is on my side... noooot

Juntando duas referências filmográficas num só titúlo. Acabei de assistir "Possuídos" de novo. E sempre uso esse "nooooot" em homenagem ao Wayne e seu mundo.

Nerdices à parte. Time is definetly nooot on my side.

E a sozinhez é definitivamente uma das melhores coisas que já inventaram.

E chega por hoje, que não me sinto verborrágica. A sozinhez não me torna uma pessoa muito comunicativa.


segunda-feira, junho 14, 2004

Protestantes

Quem disse que o edredon era necessariamente sobre duas pessoas? Desejei bom edredon e muito chocolate aos solteiros também (tem aquela história sobre chocolate e serotonina...)
Seus bobos.
E sim, as carinhas são legais... por isso mantive esse sistema de comments e não me rendi ao novo sistema blogger, que é bizarro e chato. Viva as carinhas!!!

sábado, junho 12, 2004

O dia

Feliz dia dos namorados... bom chocolate, flores e edredon a todos! :o)

Férias, anyone?

Siiim, eu quero! Ainda bem que teve esse feriado no meio do caminho entre os trabalhos de fim de semestre e as férias de julho. Estou paralisada diante dos dois zilhões de coisas que tenho que fazer...

quarta-feira, maio 26, 2004

In her eyes I sense a story never told

She suts her mouth. Hard. Not a sigh scapes from it. She looks down, trying to hide her feelings, but I sense there's something more. There's always something more, she never shows everything there is to know about her. She conceals her true emotions behind those closed doors. Her lips. Beautiful lips. But it doesn't matter, the harder she presses her lips against each other, the more desperate her eyes get. The look on those eyes, oh. Despair. Fear. She is lost in her own world of darkness.

segunda-feira, maio 24, 2004

E a tempestade não veio

Só veio uma chuvinha mixuruca, ladra de forças...
Não veio a tempestade pra lavar tudo.
Estou cansada de chuvinhas, preciso de um ciclone. Ou de uma tarde azul de sol.

sexta-feira, maio 21, 2004

7.

Ele trazia uma lanterna no bolso direito da calça. Apontou-a para o coraçãozinho perdido embaixo da cômoda e o viu reluzir. Pegou uma haste do seu guarda-chuva preto molhado e fez um gancho. Cutucou o vazio escuro debaixo do móvel, até enganchar a correntinha dourada na ponta dobrada da haste de metal. Tirou o coraçãozinho de lá das brumas. Estava aberto: ao cair, o fecho deveria ter cedido. Ele notou que não havia nada dentro. O espaço que o joalheiro reservara para, quem sabe, uma foto ou uma gravação de iniciais, estava vazio. Ele resgatara um coração vazio das brumas. Tão vazio, que parecia não ter vivido. Parecia não ter dono. Ele trazia uma fita no bolso esquerdo da calça. Amarrou o coraçãozinho ao pescoço dela. Ela voltou a exibi-lo no peito. Eles andaram juntos debaixo da sombrinha molenga. Poc poc poc. Em uníssono.

6.

Pessoas caminhavam poc poc poc ao seu redor. Desviavam da sua sombra úmida e fria. Não percebiam seu olhar úmido e quente escondido atrás da aba da sombrinha. Ela viu uma sombra úmida e quente vindo poc poc em sua direção. Ela a sentiu chegando perto, e mais perto, poc poc poc. Levantou a aba da sua sombrinha e viu um guarda-chuva preto sobre a sombra quente e úmida. Fitou seus olhos secos através da cortina de pingos de chuva e de lágrimas. Sua sombra úmida e fria esquentou de repente. Sentiu-se caminhar poc poc poc em direção ao guarda-chuva preto. Seus olhos secaram.

quarta-feira, maio 19, 2004

5.

Uma segunda vez a correntinha do seu coração arrebentou. E desta vez o coração caiu no chão e se perdeu. Ela procurou em todos os cantos e frestas da casa, até que viu um reflexozinho vindo de uma fresta debaixo da cômoda. Seu coraçãozinho de ouro estava caído lá no fundo escuro. Inacessível.

terça-feira, maio 18, 2004

4.

Sucumbiu. Baixou a cabeça. Fitava os respingos das poças enquanto pisava-as. Splosh splosh splosh. Saraivada de gotas geladas. Pingo pingo pingo. Chuva chuva chuva. Inexorável, molhada e fria. As extremidades do seu corpo estavam todas úmidas. Os olhos umedeceram-se também. Pingo pingo, choro choro. As pessoas iam e vinham a sua volta, cada vez mais rápidas para fugir da chuva. E ela caminhava em câmera lenta.

sábado, maio 15, 2004

3.

Ficou ousada: quis novamente carregar consigo o coração, todos os dias. Arrumou, então, uma outra correntinha dourada e a colocou em roda do pescoço. Agora sua sina era pública e visível, seu coraçãozinho reluzente estava ali para quem ousasse fitá-lo. Mas poucos possuíam tamanha coragem ou presença de espírito. Alguns se aproximavam com curiosidade e observavam-no, de uma distância segura, mas nenhum chegou perto o suficiente para perceber a pequena dobradiça no lado esquerdo do coração e o minúsculo fecho do outro lado. Sim, o coração abre, mas ninguém ousara ver o que havia dentro.

terça-feira, maio 11, 2004

2.

Andava na chuva com sua precária sombrinha. Molenga. O vento batia forte, e os pingos da borda caíam na sua calça fina. Frio frio frio frio. Algumas pessoas cruzavam seu caminho, ela se defendia como podia. Os pingos-cacos-de-gelo vinham de todas as direções. Ela tinha vontade de chorar. Gelo gelo gelo gelo. Ela corria corria, mas parecia que quanto mais fazia força, mais devagar se deslocava. Ela caminhava com dez toneladas atadas a cada perna. E os pingos não davam trégua. Caíam no rosto, até. Começou a sentir a umidade na ponta do sapato, vindo devagarinho e congelando a ponta dos dedos. O gelo gelo gelo a invadia implacável. E ela fugia. E o gelo gelo gelo a acompanhava. Desviava. Esbarravam. Desesperava.

domingo, maio 09, 2004

1.

Carregava no peito um coração de ouro preso a uma correntinha. O coraçãozinho ela ganhara quando criança, a correntinha veio depois. O coraçãozinho ela mantinha guardado numa caixinha, para não perder. Tinha muito valor, era de ouro, tinha vindo de longe. Logo em criança fora presenteada com um coraçãozinho de muito valor e que tinham medo que perdesse. Pode-se dizer que seu destino fora traçado em criança. "Tu terás um coração de ouro e correrás eternamente o risco de perdê-lo. Guarda-o numa caixinha, mantém a salvo este precioso tesouro que te deram." Mas ela não resistiu: teve de mostrar ao mundo o coração. Arrumou a correntinha de ouro para poder carregá-lo no peito; mas ela arrebentou. E o coração ficou guardado na caixinha mais uma vez.

quarta-feira, maio 05, 2004

E chove.

E chove. E o sono não vem. E o silêncio se faz.

sábado, maio 01, 2004

Saídas

Café do Prado ontem. Finalmente descobri porque ainda não tinha ido lá. É um saco. Um monte de gente igual, um monte de músicas iguais, "bebida" liberada até a meia-noite acabou sendo suco de laranja liberado até as onze e meia. Um saco. Vontade de ir no ocidente, se é uma noite ruim, pelo menos eu paguei baratinho e é do lado de casa, é só voltar, a pé mesmo.

Lado bom da semana: KILL BILL na quarta à noite. Não adianta, Tarantino é o que há, ele não deixa nada a dever às suas outras obras-primas. KILL BILL é muito bom!

E mudei as cores do blog, tou relembrando os tags de html que aprendi há muito tempo. Só não fuço mais porque tenho preguiça mesmo.

sexta-feira, abril 30, 2004

A perfeição é a morte.

Essa frase eu escutei ontem. Ela me incomodou pra caramba, num nível fora da consciência, até que em mais uma noite de insônia, it hit me. Isso entra um pouco na discussão do Milan Kundera no segundo capítulo de A Insustentável Leveza do Ser, no qual o autor aponta a dualidade descrita por Parmênides, a idéia de que tudo se divide em dois pólos. Aceitando apenas dois pólos como uma possibilidade remota, sigo. De um lado, diz o grego (perdão, helênico), estão o claro, o quente, o fino, o ser. De outro, estão o escuro, o frio, o grosso, o não-ser. E ele se indaga de que lado ficam a leveza e o peso. Pois bem, de que lado fica a perfeição?
Tem-se o impulso de colocar a perfeição do lado das coisas positivas (o claro, o quente, etc.). Mas será? O que buscar quando se é perfeito? O que resta fazer? Se somos cheios de completude, nada nos resta. A morte nos resta. Se somos cheios de falta, sobram motivos pra seguir. O não-ser é que nos permite ser. A falta de falta não deixa espaço ao ser. De todas as vezes que me imaginei completa, uma angústia absurda sobreveio. Faltava falta! Faltava aquele espaço em mim que me fazia ter o que os americanos chamariam de "drive". Prefiro chamar "lust for life". Se não há mais nada a fazer, desinveste-se. Deu. Tá pronto. Pendura na parede. "Imortaliza". Imortaliza o quê? O que já morreu. A perfeição é a morte.

terça-feira, abril 27, 2004

Agridoce

A perfeição geométrica
Dos olhos de anis.
A mão esquelética
De linhas pueris.

A boca faminta.
Nos lábios febris
A sede inextinta
De tudo o que quis.

Suaves espumas
Da paixão degolada
Submergem nas brumas
Da ironia salgada.

Sintonia restrita
Da fusão mascarada.
Agrura maldita
Da doçura sagrada.

Baccioni

Bom, vi lá no primeiro post que a Cris-Tininha deixou "Auguri" pra mim, então resolvi dedicar o post de hoje à Super Cris-Tininha, até porque sonhei com ela essa noite. Auguri back at you, Tí! E continua no MP, hein, que se tu resolver largar eu te dou uma sova! hehe
Tí, Tí, baccione pra Tí, porque vai fazer aí uns bons 9 anos que tu me agüenta... e fala a verdade, eu não mudei muito nesse tempo todo, né? Quer dizer, passei aí por uma fase estranha, mas há algum tempo que voltei a mim, né? E é tão gostoso ter alguém que me acompanhe assim, longitudinalmente (hihihi), e que perceba essas sutilezas. Tí, eu te amo, guria, obrigada por dividir a tua vida comigo. Esse "piquenique" de vidas é dos mais divertidos que já participei, e espero que dure bastantão, até a gente ficar bem velhinha!

segunda-feira, abril 26, 2004

Insomniac again... or is it still?

Buh, definitivamente eu não sei o que há com meu ciclo sono-vigília. Até o fim da semana eu acerto isso, eu TENHO que acertar, senão não sobrevivo!
Mas tem as coisas boas da insônia. Pensar pra cara*** na vida. É impressionante como um nó desfeito desfaz todos os outros, em cadeia. Desfiz o nó da palavra, e todas as áreas envolvidas com o dizer se abriram. E foi reconfortante sentir, novamente, o alvoroço das palavras na língua, medrosas de cair quando chegam na beirinha da boca. Viu, Lu, palavras também sofrem de vertigem! Elas também têm aquele frio na barriga e também ficam divididas entre o que sabem que devem fazer e o que têm vontade de fazer. Acomodadas, querem permanecer nas brumas da garganta engasgada, em vez de se aventurarem do lado de fora. Bobas. Não sabem o quão recompensadora é a sensação de se ter ousado, de se ter jogado ao novo. A boca também não tem balaustrada. Tu sabes, Lu, que tudo é uma metáfora da vida, não é? Palavras bobas, preferem ficar no cantinho mais empoeirado em vez de ofuscarem a vista na luz de fora. Saiam já todas, que o momento é de esvaziar-me!

sexta-feira, abril 23, 2004

Insomniac

Viu, eu sabia, chegou o dia em que me faltaram as palavras pro maldito blog. Dammit.
Muita insônia, muito mau humor, pouco beijo... muita preocupação com paciente, com minhas habilidades, com meu futuro como terapeuta... muita vontade de ir no bailinho e pouca saúde pra agüentar a noite toda. O conto que comecei a escrever continua só começado, minha mente insone parece estar engessada.

Vou pôr um parágrafo do Italo Calvino, em "Seis Propostas Para o Próximo Milênio". Ilustrativo.

"Muito dificilmente um romancista poderá representar sua idéia da leveza ilustrando-a com exemplos tirados da vida contemporânea, sem condená-la a ser o objeto inalcançável de uma busca sem fim. Foi o que fez Milan Kundera de maneira luminosa e direta. Seu romance A Insustentável Leveza do Ser é, na realidade, uma constatação amarga do Inelutável Peso do Viver: não só da condição de opressão desesperada e all-pervading que tocou por destino ao seu desditoso país, mas de uma condição humana comum também a nós, embora infinitamente mais afortunados. O peso da vida, para Kundera, está em toda forma de opressão; a intrincada rede de constrições públicas e privadas acaba por aprisionar cada existência em suas malhas cada vez mais cerradas. O romance nos mostra como, na vida, tudo aquilo que escolhemos e apreciamos pela leveza acaba bem cedo se revelando de um peso insustentável."

quarta-feira, abril 21, 2004

FESTAAA!

Quem diria que o Clube se reuniria novamente, com todos os seus integrantes, e que seria uma festa com um quê das psicofestas de antigamente?? Yeah! Com direito a Grooves in the Heart, I Will Survive, Madonna e músicas anos 80! Com direito a Cá Noguez junto! Com Carol H! Ah, tava boa a festa, sim, apesar das músicas toscas que o dj colocou no fim da noite, pra ver se as pessoas resolviam ir embora... Feliz aniversário à Vanessa! E Priss, vê se entra logo no orkut, hein? Te espero ansiosamente... hehe
Beh, preciso lavar o cabelo que ainda tá com cheiro de cigarro...
Beijos a quem lê isso. Vamos ver se eu consigo manter um blog, eu sei que daqui a pouco passa esse furor e eu não vou mais ter paciência de escrever nisso, mas enquanto dura a boa vontade, vou escrevendo. Aproveitem o feriado, carpe diem! =)

terça-feira, abril 20, 2004

Freaky Monday

Bem, o que dizer da segunda-feira? Foi um dia em branco!
Ontem acordei com coceira pelo corpo todo, eu tava vermelha e cheia de bolotas... corri pra falar com alguém, encontro um Ícaro na sala tomando café. "Ícaro, tu já teve catapora??? É assim que fica???" "Não, mas eu já tive urticária, e parece isso aí."
Oh, senhor, o que fazer? Tinha reunião da pesquisa e reunião da clínica de manhã, coisas que eu NÃO POSSO FALTAR, senão é capaz da Martha-com-H-de-histérica me aplicar uma castração no real. (mentira, isso só aconteceria no meu imaginário!) Lá fui eu, me coçando, pra clínica! Dumbass idea, não via a hora de chegar as 10. Dito e feito, assim que acabou o caso clínico, corri pro HPS. Aliás, um ótimo e rápido atendimento, surpreendentemente (todo mundo fala que SUS é uma merda e talz). A mulher lá me socou uma injeção de anti-histamínico, que na verdade era sonífero disfarçado, porque ao caminhar de volta pra casa, quase caí, de tão grogue. Mas tô mais ou menos boa hoje, ainda tem bolinhas, mas ainda estou tomando comprimidos pra isso. A única coisa lixo é que ficou um baita roxo no braço onde a enfermeira injetou o negócio. E dói.
Moral da história: nunca comam pipocas pra microondas da marca Blue Ville. São o Cão.

domingo, abril 18, 2004

Hmmm... fim de semana fresquinho...

Bom, aqui estou então para o segundo post... hmmm.... o que escrever? Writer's block é uma constante na minha vida, impressionantemente. Estou aí com várias coisas começadas (contos, roteiro...) e nunca vem aqueeeeela idéia pra fazer a coisa andar. Saco.
Do lado da música, tem novidade. Uma banda nova andou me contatando e fui no ensaio hoje de manhã. Tá meio confuso ainda, eles têm 3 opções de vocalistas e ainda não se decidiram quanto a isso, mas o pessoal me pareceu sério. A banda dos meus meninos tá meio encrencada, e agora eles resolveram tocar um monte de músicas chatas e que desvirtuam a proposta inicial de se tocar metal, então tô meio chateada. Fora que não tem ensaio nunca! Eu acho que já tô velha demais pra ficar de galinhagem. Já investi muito tempo e dinheiro nessa coisa de música, quero mais é que vá pra frente! Alguém aí precisa de uma boa vocalista com anos de treino? ;o)

sexta-feira, abril 16, 2004

Comer e coçar é só começar...

Bem, depois de aderir ao fotolog e, mais recentemente, ao fenômeno orkut, diabos, por que não um blog então? A minha paranóia conspiratória a la Arquivo X já se desconstruiu: depois de ter meus dados postados e registrados em milhares de sites mundo afora e constatar que até hoje ninguém me fez ameaças telefônicas ou me seguiu até a porta de casa... não tem como... e não tive como resistir a esse tipo de site, porque o que mais gosto de fazer nessa vida tem a ver com palavras, seja escrita, falada, codificada, recalcada, o que for... :)
Bem, aí está então o post inaugural dessa minha mais nova empreitada... Aguardem mais verborragias pra logo...